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Rev. SOCERJ ; 18(1): 36-40, Jan-Mar. 2005. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-407474

ABSTRACT

Objetivo: Esta pesquisa objetivou conhecer a realidade socioeconômica em que vivem os adolescentes portadores de febre reumática em tratamento no Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras (INCL), a fim de estabelecer indicadores para planejar a ação interdisciplinar no atendimetno ao paciente e sua família.Métodos: A partir de um corte transversal, foram entrevistados 120 pacientes portadores de febre reumática em acompanhamento no Ambulatório de Adolescentes do Serviço de Cardiologia Pediátrica, entre junho de 2003 e fevereiro de 2004. Foi aplicado um questionário com o objetivo de coletar e analisar dados como: nível de escolaridade, situação profissional, condições de moradia, renda familiar, número de coabitantes, dificuldades para adesão ao tratamento, prevalência de cirurgias cardíacas e uso da medicação. Este dado foi propositalmente levantado e utilizado para avaliar o número de pacientes que não fazem uso correto da penicilina benzatina e orientar o risco das recidivas de febre reumática.Resultados: Foi observada uma distribuição igual da população estudada em relação ao sexo. A faixa etária variou de 9 a 26 anos. Na população do estudo, 33 por cento não frequentam escola e 28 por cento trabalham. Em relação às condições de moradia, 12,5 por cento não contam com saneametno, e 16,5 por cento têm saneamento parcial, residindo em 4,5 cômodos em média por residência. Quanto ao número de coabitantes, 56,47 por cento residem com 4 ou mais pessoas e 43,53 por cento com 3 ou menos. A renda familiar declarada foi de 1 salário mínimo para 18,1 por cento, enquanto 4,7 por cento sobrevivem da solidariedade humana sem nenhuma remuneração. A média do tempo gasto no deslocamento até o hospital foi de 2 horas e o custo médio com passagens de RS10,40. Cerca de 30 por cento dos entrevistados afirmam não fazer uso correto da medicação. Quanto ao nível de escolaridade dos responsáveis, 14,2 por cento são analfabetos e 46 por cento não completaram o ensino fundamental.Conclusão: Estes dados indicam a premência de serem realizadas ações educativas envolvendo equipes interdisciplinares, para que seja possível a médio prazo minimizar a incidência de recidivas por irregularidade da profilaxia secundária e tornar possível a conquista da cidadania, diminuindo a exclusão social


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Rheumatic Fever/classification , Rheumatic Fever/physiopathology , Social Indicators , Data Interpretation, Statistical
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